Após participar da articulação para a construção do segundo acesso à zona portuária da cidade, a Prefeitura de Guarujá quer viabilizar o desenvolvendo de seu retroporto, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Além de permitir a expansão das empresas do setor fora da zona primeira(costado), o empreendimento auxiliará a profissionalização de jovens e sua inserção no mercado de trabalho.
A área retroportuária reservada ao projeto tem aproximadamente 4,5 quilômetros quadrados e, hoje, não é utilizada. De acordo com a prefeita Maria Atonieta de Brito, o objetivo é que a essa região abrigue terminais de carga e indústrias não poluentes com atividades diretas ligada ao Porto. A instalação de um centro tecnológico e unidades de capacitação integra o plano.
“Essa é a nossa meta a partir de agora. Desenvolver o retroporto possibilitará progresso econômico e oportunidades ao Distrito de Vicente de Carvalho e a Guarujá como um todo”, explica a chefe do executivo. O modelo de exploração ainda não está definido, mas a intenção é viabilizá-lo de maneira sustentável o mais rápido possível. A expectativa é ter as opções ainda neste semestre.
Margem esquerda
A transferência dos moradores da Favela da Prainha, que ocupa parte da área do Porto Organizado (nas proximidades do Terminal de Contêineres, o Tecon), também é encarado como prioridade pela adminitração municipal. A expectativa é de que, ainda neste ano, parte das famílias que moram na comunidade seja transferida ao novo bairro Parque da Montanha, onde são construídas quase 2 mil moradias populares.
Safra
Assim como ocorreu nos meses de escoamento da última safra, Guarujá terá um gabinete de crise, com o intuito de unir interlocutores para evitar problemas decorrentes do transporte da produção agrícola nacional.
Congestionamentos registrados em 2013 bloquearam totalmente as vias de acesso à cidade, impedindo o deslocamento demoradores, trabalhadores e turistas.
“Vamos continuar com a mesma fiscalização, com o intuito de evitar qualquer tipo de abuso”, garante Maria Antonieta. Fiscais da prefeitura vão monitorar tanto a Rua Idalino Pinês (Rua do Adubo) como o novo acesso provisório, aberto ao tráfego no mês passado, para evitar possíveis transtornos. “Caso os caminhões voltem a fazer filas e congestionar vias, o terminal poderá sofrer sanções”.
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Fonte: A Tribuna