O caminhoneiro possui mais tempo de rodagem pelas ruas e rodovias do país deve lembrar-se de um tempo quando o uso do cinto de segurança não era obrigatório por lei, sendo comum que motoristas e passageiros circulassem sem o uso desse acessório tão essencial a segurança.
A mudança de legislação, ocorrida há cerca de 18 anos, teve como consequência a redução de vítimas fatais em acidentes assim como o de sequelas irreversíveis, sendo uma das medidas com maiores impactos nesse sentido já adotadas pelo estado brasileiro.
Mas, ainda hoje é possível encontrar um número razoável de caminhoneiros que não utilizam o cinto de segurança, um em cada quatro segundo dados da Agencia Reguladora dos Transportes no Estado de São Paulo (ARTESP), mostrando que ainda prevalece a necessidade de campanhas educativas aliadas a uma maior fiscalização.
O cinto de segurança e sua importância para o caminhoneiro
Embora todos estejam sujeitos a acidentes no transito, é inegável que o caminhoneiro por fazer da condução de veículos seu ofício passando assim grande parte do seu dia nas rodovias, está mais sujeito a esses tipos de incidentes e por isso deve sempre adotar práticas preventivas e seguras.
O cinto de segurança de três pontas foi inventado apenas em 1959 por um engenheiro que trabalhava na montadora sueca Volvo, reconhecida por produzir alguns dos veículos mais seguros do mundo.
O dispositivo logo mostrou grande eficiência, reduzindo a probabilidade de mortes em acidentes em 45%, sendo adotado pelos demais fabricantes e se consolidando globalmente como um dos itens de segurança mais importantes em diferentes tipos de automóveis.
Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado em 2015 o trânsito brasileiro pode ser considerado um dos mais violentos do mundo, registrando 23,4 mortes a cada 100 mil habitantes anualmente.
Embora nossa legislação possa ser considerada apropriada em termos de regulamentações e punições aos infratores, a falta de educação dos condutores bem como a fiscalização ineficiente são fatores que contribuem para que alcancemos esses números que em nada nos serve de orgulho.
Mas a realidade é que esses dados poderiam ser ainda piores caso o uso do cinto de segurança não fosse obrigatório, não sendo um exagero as campanhas que dizem que o dispositivo pode sim salvar vidas.
Atuando como um triângulo, com três pontos de trava e uma faixa transversal no peito enquanto outra trespassa a região da barriga, evita que em caso de colisões o condutor e passageiro sejam arremessados para fora do veículo, deixando o corpo fixo ao banco.
Além disso, diferentemente do cinto de dois pontos utilizados anteriormente, minimiza drasticamente a possibilidade de um efeito chicote que em período anterior era responsável por ocasionar graves lesões na coluna.
Os caminhoneiros que valorizam seu ofício, sua vida e a dos demais a sua volta devem sempre obedecer à legislação e regulamentação, adotando práticas que contribuam para que possam concluir sua jornada com segurança, podendo regressar para junto de seus entes amados, por isso, não vacile, use sempre o cinto de segurança, mesmo em distancias curtas.
Continue nos acompanhando para saber mais!
Dúvidas ou sugestões? Comente!
Até a próxima!
Postado por: Osmar Oliveira – 4Truck | www.4truck.com.br