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Fazer a manutenção do seu veículo antes mesmo que ele apresente algum problema é garantia de segurança, economia e conforto.

Fazer a manutenção do seu veículo antes mesmo que ele apresente algum problema é garantia de segurança, economia e conforto. É preciso muita seriedade e eficiência quando o assunto é mecânica, pois são os detalhes que fazem a diferença. Para isso, é preciso utilizar uma ferramenta muito comentada, mas pouco utilizada: a manutenção preventiva.

A Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte), que trabalha com cursos e treinamentos para qualificação de motoristas de caminhão, dá algumas dicas de mecânica para os que estão na estrada. São dicas simples, mas que podem evitar surpresas desagradáveis.

Antecipar o que poderia acontecer gera um gasto menor e maior tempo disponível do conjunto. Do contrário, será necessário utilizar manutenção corretiva, com custos maiores e, o pior, sem a previsão no orçamento. Sem contar que a corretiva, na maioria das vezes, tem que ser feita durante o percurso, atrasando o prazo de entrega da carga.

Manutenção preventiva não significa apenas substituir óleos e filtros. Reapertos, regulagens em geral, verificações de pneus, do conjunto reboque, enfim, o conjunto completo deve fazer parte de uma inspeção periódica. Muitos modelos de caminhões ainda possuem regulagem de freios e essa não pode ser esquecida.

Para se ter uma ideia, uma simples regulagem pode representar uma redução do desgaste de lona de freio. Essa redução de desgaste provoca melhoria da eficiência, que gera redução no risco de acidentes durante o percurso e, consequentemente, garantia de entrega da carga transportada com agilidade e segurança.

Um terminal de direção com folga pode causar um desgaste prematuro dos pneus, o que aumenta a resistência ao rolamento, provocando maior consumo de combustível. Uma regulagem de válvulas e unidades pode influenciar diretamente no rendimento do motor e no aumento do consumo de combustível, óleo lubrificante e aumento da emissão de gases poluentes pelo escape.

Outra dica simples é sempre dar importância às indicações do fabricante. Seguir as especificações pode contribuir muito no desempenho do caminhão e na durabilidade de todos os componentes. Deve-se dar atenção especial quanto à substituição de peças. Utilize sempre peças originais, principalmente as de controle, como sensores, válvulas, filtros, bicos injetores, unidades injetoras, entre outros.

Fazendo uma comparação, vamos pegar no mercado o valor de um filtro de diesel e separador de água de um modelo de caminhão atual. O modelo original custa em média R$ 94. O mesmo modelo não original custa em média R$ 56, dando uma diferença de R$ 38 entre um original e um não original. Simulando um caminhão que rode 10 mil km por mês, 120 mil km por ano. Se seguir a recomendação do fabricante, vai substituir os filtros a cada 20 mil km, resultando em seis trocas no ano. Calculando a diferença entre o filtro de diesel original e o não original, em um ano, a diferença é de R$ 228. A princípio, parece um valor significativo. Porém, com uma peça não original, corre-se o risco de danificar, por exemplo, um bico, que tem um valor de R$120 cada. Como um caminhão tem seis bicos, o valor total da perda pode ser de R$ 720.

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