Demanda de carretas é grande e formou filas na Rodovia Anchieta; devido aos 9 dias em que o incêndio no terminal de granéis líquidos da Ultracargo impediu as operações de carga e descarga
Mesmo após a liberação do Viaduto da Alemoa para caminhões acessarem a margem direita do Porto de Santos, o trânsito no local ainda é caótico.
A demanda represada de carretas é grande e formou filas na Rodovia Anchieta durante toda a segunda-feira (13), principalmente no viaduto de acesso à Área Industrial da Alemoa. Tudo por conta dos nove dias em que o incêndio no terminal de granéis líquidos da Ultracargo impediu as operações de carga e descarga.
O diretor de Planejamento Estratégico da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Luiz Cláudio Montenegro estima que operações no Porto de Santos devem retornar à normalidade até quarta-feira (15), quando todas as vias da Alemoa forem liberadas para os caminhões. “A gente está monitorando com muito cuidado com equipes da Guarda Portuária e CET para qualquer problema pontual a gente poder coordenar”.
Nesse prazo, a chegada de cargas estará regularizada e a Avenida Engenheiro Augusto Barata (Retão da Alemoa), único acesso à Margem Direita do complexo, totalmente liberada, prevê a empresa.
A via foi interditada no último dia 2, quando começou o incêndio e só começou a ser liberada no sábado (11), 24 horas após as chamas terem sido extintas. Durante o combate ao fogo, o acesso de caminhões à Margem Direita do Porto foi proibido durante o dia e liberado, com restrições, das 22 às 4 horas.
Nesta terça-feira (14), em razão do grande movimento de veículos urbanos, duas interrupções no tráfego de carretas foram definidas. Os caminhões não circularam na via do Valongo entre 5 e 8 horas e não circularão no final do dia, entre 17 e 20 horas.
Enquanto a Rua Cristiano Otoni estiver interditada para os caminhões nos horários de pico, eles deverão utilizar uma das faixas disponíveis do Retão da Alemoa para a saída do Porto.
Fonte: Rac
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